Já ouvimos muitas vezes esta frase de “Somos Todos Um”, mas será que entendemos o que isso significa?
Como aceitar a ideia de considerar alguém que não conhecemos fazer parte de nós…?
Tem tudo a ver com a forma como percepcionamos a nossa existência no mundo e o tipo de identidade que construímos na nossa mente.
Algumas pessoas definem-se sendo aquilo que aparentam fisicamente, isto é, o seu EU personalidade limita-se á imagem física que projectam ao seu redor. Relacionam a vida com o satisfazer as suas próprias necessidades, logo não conseguem vislumbrar um mundo que vá mais além da sua existência física e de elas próprias.
Para outras pessoas, mente e coração não se conseguem dissociar, logo, a sua imagem não passa apenas pela aparência física, mas sim pelos seus pensamentos e emoções. São capazes de desenvolver uma compreensão profunda da vida, transcendendo o seu EU personalidade que se alimenta através do Ego, para dar lugar á presença do seu EU verdadeiro, a sua Essência.
Albert Einstein dizia: “O ser humano é parte de um todo chamado por nós de Universo. Ele experimenta a si mesmo, seus pensamentos e sentimentos, como algo separado do resto, uma espécie de ilusão de ótica da sua consciência. Esta ilusão é uma espécie de prisão que restringe os nossos desejos pessoais e afetos para as pessoas mais próximas de nós. Nossa tarefa deve ser de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão para abraçar todas as criaturas vivas e toda a natureza em sua beleza.”
Portanto:
Sim, somos todos UM do ponto de vista que todos pertencemos ao mesmo lugar, mas para entendermos este conceito de unidade entre nós, necessitamos de nos conectar connosco próprios e com o nosso Eu verdadeiro, ver para além das nossas necessidades individuais e ver o Mundo como uma rede em que todos estamos ligados.